Linkin Park: um ranking do pior ao melhor disco da banda
Finalmente chegou o dia tão aguardado pelos fãs de Linkin Park! Primeiro álbum do grupo em sete anos, From Zero e suas 11 faixas já estão disponíveis pra audição nos streamings, e muitas delas serão tocadas ao vivo pela banda em São Paulo, nos dias 15 e 16 de Novembro.
Quem já ouviu o novo trabalho certamente está se perguntando em que lugar o disco se encaixa na discografia de Mike Shinoda e companhia. Ele é tão bom quanto Meteora (2000) e Hybrid Theory (2003)? É melhor do que o último com Chester Bennington, o One More Light (2017)?
Para tentar responder a essas perguntas, o TMDQA! atualizou o ranking publicado anteriormente avaliando todos os álbuns do LP, dessa vez considerando os oito discos em quase 25 anos de uma carreira incrível.
Confira abaixo e diz pra gente em qual posição você colocaria o From Zero nessa discografia tão importante pro Nu Metal e o Rock Alternativo!
Um ranking do pior ao melhor álbum do Linkin Park
8. LIVING THINGS (2012)
O objetivo do Linkin Park com o quinto álbum da carreira, em 2012, era “retornar às bases” depois do experimentalismo e os arranjos eletrônicos de A Thousand Suns (2010), segundo Shinoda.
Embora não seja ruim – como nenhum disco da banda é -, LIVING THINGS acabou passando a impressão de uma banda sem muitas ideias novas, que tentava se reciclar ao invés de achar um novo caminho, como fez dali em diante.
Mas é claro que o álbum entregou ótimas canções como “Burn It Down” e “Castle of Glass”, além de uma edição com remixes de Rick Rubin, Steve Aoki e Pusha T.
7. One More Light (2017)
O último álbum da banda com Chester nos vocais, One More Light (2017) tem um espaço importante no coração dos fãs por esse motivo, e também por abordar temas sensíveis de forma franca, o que sempre foi característica do grupo, mas que dessa vez ganhou um significado diferente após a morte do vocalista.
Para o instrumental, o LP apostou novamente no Rock Eletrônico mas com muitas pitadas de Pop Rock como nos singles “Heavy”, “Talking to Myself” e “Sharp Edges”. É um trabalho altamente honesto, mas que costuma passar batido para quem não acompanha a banda tão de perto.
6. A Thousand Suns (2010)
Voltamos para 2010, quando o objetivo do Linkin Park era fazer algo “ousado e multi-gêneros”, inspirado pela parceria da banda com o compositor Hans Zimmer, que resultou na faixa “New Divide” para a trilha sonora do filme Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009).
Faixas como “The Catalyst”, “Blackout” e “Iridescent” mostraram que o grupo poderia ir muito além daquilo que ouvíamos nas rádios, ideia corajosa depois de fazer um sucesso estrondoso com o Rock mais comercial de Minutes to Midnight (2007). Ainda assim, a longa duração com 15 músicas e as transições experimentais não agradaram todo mundo.
5. Minutes to Midnight (2007)
Como falamos na posição anterior, Minutes to Midnight (2007) marcou a era mais “radiofônica” da banda de Shinoda e Bennington, e essa foi uma escolha evidente da banda quando decidiu convidar o já citado mega-produtor Rick Rubin, responsável por sucessos de Justin Timberlake, Kanye West e U2 naquela época.
Pedradas como “Given Up”, “What I’ve Done”, “Bleed It Out” e “Leave Out All the Rest” mostraram que o Linkin Park ainda estava no auge em seu terceiro álbum, e abriram as portas do Rock para muita gente. Vale lembrar que a banda vinha de dois excelentes lançamentos paralelos: o EP Collision Course (2004) em parceria com Jay-Z e o álbum ao vivo Live in Texas (2003).
4. From Zero (2024)
Chegamos ao novo álbum! É impossível medir a importância de From Zero (2024) para a história do Linkin Park, mas é fato que a banda tem sido recompensada com o apoio massivo dos fãs depois da ousada decisão de seguir em frente com Emily Armstrong nos vocais.
Também é difícil escolher uma posição para o disco sem a devida distância histórica, mas a sensação depois de ouvir músicas excelentes como “Two Faced”, “The Emptiness Machine”, “Casualty” e “IGYEIH” é de que estamos, sim, diante de um dos melhores álbuns do LP, e que a banda conseguiu novamente se reinventar com a nova formação.
Na nossa opinião, From Zero só fica atrás dos revolucionários dois primeiros discos do grupo, e de outro que veio exatos dez anos antes, como você verá abaixo. Que tal a 4ª posição para você?!
3. The Hunting Party (2014)
A banda vinha de uma desconfiança imensa em 2014 por causa do trabalho anterior, LIVING THINGS. Em resposta ao que foi considerado um som “estagnado” dois anos antes, o LP decidiu experimentar os instrumentais que realmente queria, sem tentar repetir fórmulas.
O resultado foi The Hunting Party (2014), álbum que se tornou queridinho dos fãs exatamente por fugir do som mainstream. O disco tem de tudo: o peso de “Keys to the Kingdom” e “War”, o experimentalismo de “A Line in the Sand”, feats marcantes como em “Guilty All the Same” e, claro, os hits “Until It’s Gone” e “Final Masquerade”.
2. Meteora (2003)
Dada a importância histórica, é impossível fugir do fato de que Hybrid Theory (2000) e Meteora (2003) são os dois melhores álbuns do Linkin Park. Qual deles merece o troféu depende muito do gosto pessoal de cada fã, mas por aqui nós vamos priorizar a ordem cronológica.
Com Meteora, o grupo já estava em um patamar elevadíssimo e conseguiu mantê-lo, mesmo depois de uma turnê exaustiva, o que era novidade para eles. No auge das rádios e da venda de CDs, a banda emplacou músicas que não saíam das emissoras, como “From the Inside” e “Somewhere I Belong”, e com isso o álbum se tornou o mais vendido da história na primeira semana (até então), com incríveis 800 mil cópias.
O disco aprofundou a mistura de Metal, Hip-hop e Eletrônico da banda com outras músicas imortais como “Faint”, “Breaking the Habit” e “Numb” – esta última já superando as 2 bilhões de visualizações no YouTube atualmente.
1. Hybrid Theory (2000)
Mas nada disso teria sido possível sem os quase 10 anos de trabalho de Mike Shinoda e Chester Bennington antes da fama com as bandas Xero e Grey Daze, que colidiram naquela virada de século para se tornar o Hybrid Theory. O nome da banda pode não ter ido pra frente, mas essa “teoria híbrida” ficou imortalizada como título do álbum de estreia do Linkin Park.
É possível dizer que Hybrid Theory (2000) “inaugurou” a fase de ouro do Nu Metal, estilo tão querido pelos fãs até hoje, com faixas incríveis como “Papercut”, “One Step Closer”, “Points of Authority” e “Crawling”, música vencedora do Grammy em 2001 e que tinha o poder de botar todo mundo – até os haters de Rock pesado – para berrar no refrão junto com Chester.
Isso sem falar no mega-hit “In the End”, que é até hoje a canção mais popular da banda. Com quase 5 milhões de cópias comercializadas, Hybrid Theory foi o disco mais vendido do ano de 2001, mesmo tendo sido lançado em outubro do ano anterior. Histórico!
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