Surreal: no leito de morte, George Harrison (Beatles) foi pressionado por médico a autografar guitarra

Surreal: no leito de morte, George Harrison (Beatles) foi pressionado por médico a autografar guitarra
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Show lendário de George Harrison chega ao streaming; ouça
Reprodução/YouTube

A morte de George Harrison em dezembro de 2001, aos 58 anos, deixou milhões de fãs saudosos de um dos maiores músicos da história do Rock – e também levantou um debate importante sobre ética médica e o respeito à privacidade de figuras públicas.

Depois de uma batalha de quatro anos contra o câncer, o lendário ex-integrante dos Beatles decidiu passar os últimos dias em casa, em Los Angeles, cercado dos familiares.

Entre tratamentos espirituais e visitas de amigos como Paul McCartney e Ringo Starr, George também recebia alguns médicos, e um deles teria forçado o músico a assinar uma guitarra para seu filho.

Um processo movido pela família de Harrison em 2004 alegou que o oncologista Gilbert Lederman levou seus três filhos para conhecer o ex-Beatle apenas duas semanas antes da sua morte, quando sua saúde já estava bastante debilitada.

Médico teria coagido George Harrison a dar autógrafo

Segundo os familiares, o médico fez George Harrison ouvir a criança tocar contra a sua vontade. Depois, o músico teria se negado a assinar o instrumento, dizendo (via Telegraph):

“Eu nem sei mais se consigo soletrar o meu nome”.

Lederman, então, teria coagido Harrison a dar o autógrafo, segurando sua mão e soletrando o nome para ele.

A família processou o oncologista por danos morais no valor de £5,5 milhões (R$42 milhões, na cotação atual), além de exigir a devolução da guitarra e de outros itens assinados por George.

Família do ex-guitarrista dos Beatles chegou a “acordo confidencial”

Na época, os advogados do médico alegaram que “pacientes assinam objetos para médicos o tempo todo, como forma de gratidão”.

A ação judicial foi resolvida em 2004 por meio de um acordo confidencial. Embora os detalhes não tenham sido divulgados, o caso levou à censura pública de Gilbert Lederman pelo Conselho de Conduta Médica de Nova York.

George Harrison deixou um legado enorme que inclui 13 álbuns com os Beatles, mais de dez discos em carreira solo – incluindo o aclamado All Things Must Pass (1970) -, dois prêmios Grammy, três músicas nº 1 na Billboard e um lugar no Hall da Fama do Rock como beatle e como artista solo.

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