Iron Maiden: “Eu só escrevo uma letra se for preciso, porque é um pé no saco”, diz Adrian Smith

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O guitarrista Adrian Smith (Iron Maiden) comentou sobre sua colaboração com seu colega de banda de longa data, o vocalista Bruce Dickinson, para os álbuns solo de Bruce no final da década de 90, “Accident Of Birth” e “The Chemical Wedding”. No último dia 5 de março, a dupla Smith/Kotzen realizou uma apresentação acústica no Grammy Museum em Los Angeles, onde Smith foi questionado sobre a colaboração com Bruce (via Blabbermouth):

“Foi uma época muito, muito divertida. Eu tinha um projeto chamado Psycho Motel e fiz alguns bons álbuns, mas a coisa do grunge estava acontecendo em todos os lugares. Foi difícil. Estávamos tentando montar algo para uma turnê, e estávamos enfrentando muitos obstáculos. Então Bruce simplesmente me ligou e disse: ‘Ei, você tem que ouvir essas coisas que eu estava escrevendo com esse cara Roy Z em Los Angeles’. Ele veio até a casa e tocou ‘Accident Of Birth’ para mim. Fiquei impressionado. Foi muito bom. Ele disse: ‘Você quer se envolver?’ Eu disse: ‘Sim, tudo bem.’ Meu projeto estava em espera, então a próxima coisa que eu sei é que eu estava a caminho de Los Angeles.

Roy era o cara da afinação drop-D. Aprendi todas essas músicas, mas não sabia sobre a afinação drop-D, então afinei minha guitarra até D. Era como um banjo. Ele disse: ‘Não, não, não. Vou te mostrar como fazer.’ Tenho que dizer que aprendi muito com Roy. Ele também é professor de violão; ele era um virtuoso. Ele me deu algumas dicas. O que eu amo em trabalhar com pessoas diferentes é que você aprende coisas e cresce. Foi um momento divertido, e tenho orgulho desses álbuns, e fizemos algumas grandes turnês também. Foi um momento bom e divertido.”

Sobre escrever letras com Bruce Dickinson, um letrista altamente prolífico e criativo, Adrian disse:

“Acho que fui o primeiro no Maiden a ter um gravador multipista nos anos 80 — uma coisinha de quatro pistas. Eu costumava começar a fazer demos nisso. Quando Bruce entrou na banda, ele e eu costumávamos sair juntos porque não tínhamos namoradas regulares. Eu deveria reformular isso. Depois do ensaio, costumávamos ir ao pub e jogar sinuca. Começamos a escrever, porque todos os outros iriam para casa com suas esposas, e nós saíamos e escrevíamos. Foi assim que começou. ‘2 Minutes To Midnight’, eu tinha nessa pequena fita cassete. Eu só escrevo uma letra se for preciso, porque é um pé no saco. Você tem que fazer isso [eventualmente], mas Bruce anda por aí com livros de letras o tempo todo. Se você tem algo [musicalmente], ele terá algo muito rápido. Às vezes, eu invento uma melodia ou um título como ‘Speed ​​Of Light’ ou ‘Writing On The Wall’, e isso o inspira. É um vai e volta.”

O novo álbum da dupla Smith/Kotzen, “Black Light/White Noise”, estreia em 4 de abril pela BMG.

Abaixo, confira um pouco do novo trabalho de Smith/Kotzen:

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