Resenha: Sonic Demon – “Planet Terror” (2025)

há 2 semanas 10

Sonic Demon, a banda formada por “dois fuzzheads fazendo Psychedelic Doom Noise“, volta a lançar material.

Depois do excelente “A Thousand Demons” (2024), coletânea que juntou dois EPs e uma faixa inédita, agora é a vez de “Planet Terror” (2025), lançado mais uma vez pela gravadora Majestic Mountain Records.

Como em time que está ganhando não se mexe, a dupla Alex/Piero manteve o Sonic Demon fazendo o que sabe: som cru, barulhento, psicodélico, chapado, assim como feito para ser ouvido no talo.

Muito devagar para tocar, muito chapado para morrer

Com uma guitarra barulhenta e solos distorcidos, “Demonbreath” abre muito bem o disco, seguida pelas altamente Sabbathianas “Cult Of Fire” e a faixa título, “Planet Terror”. Sendo assim, “Godhead Overdose” começa a todo vapor no stoner/fuzz, desacelera para entrar no psicodélico e volta com tudo no final. Da mesma forma, a longa “Beyond Eternity” é a faixa mais chapada do disco e traz um turbilhão de coisas acontecendo ao mesmo tempo.

“Roaring Thunder” resgata o stoner/fuzz e a instrumental “Hellqueen” é um resumo de tudo que foi feito antes: distorções, pratos para todos os lados, assim como a aura psicodélica setentista que a dupla domina.

Assim como suas curtas letras, não é preciso ficar falando muito do som do Sonic Demon, o melhor mesmo continua sendo colocar o disco para tocar e aumentar (muito o som) para sentir mais essa bomba da dupla italiana. E lembre-se do mantra:

“Muito devagar para tocar, muito chapado para morrer”.