Resenha: em “Open Wide”, Inhaler comprova que está mais seguro de si

Resenha: em “Open Wide”, Inhaler comprova que está mais seguro de si
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Banda Inhaler em registro por Lewis Evans
Reprodução: Lewis Evans

Sair da sua zona de conforto é sempre complicado, mas pode trazer resultados que impressionam. Hoje (07/02), a banda Inhaler mais uma vez se desafiou ao lançar seu terceiro disco de estúdio, Open Wide.

O projeto, altamente aguardado pelos fãs desde os teasers no ano passado e cujo hype aumentou ainda mais com a disponibilização dos singles que entregaram um gostinho do que poderíamos aguardar, chega com 13 faixas inéditas que comprovam a qualidade dos irlandeses.

O TMDQA! ouviu o disco e destaca agora pontos a serem conferidos do lançamento que acabou de sair do forno. Chega mais!

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Novas direções

Desde o lançamento de “Your House”, o Inhaler já havia deixado claro que continuaria a experimentar diferentes rumos nesse novo ciclo da carreira. O single que marcou o início da era Open Wide tem fortes inspirações do rock dos anos 70, marcando um salto importante para o grupo, como destaca Elijah Hewson:

“Somos uma banda ambiciosa que quer criar música que tem qualidade adequada para ser um hino, como uma melodia forte e um sentimento sério, principalmente quando as coisas parecem tão destrutivas.”

Prestes a desembarcar no país para show no Lollapalooza Brasil, a banda mostra uma ambição inspiradora no novo disco, deixando claro que buscou uma ampla gama de gêneros durante a composição do projeto.

A expansão de mercado e o amadurecimento artístico são comprovados desde o olhar crítico de Hewson e seus companheiros até as faixas em si – as primeiras impressões são muito positivas, com um instrumental brilhante e produção limpa.

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Liberdade e experimentação

Ao passar dos anos, os meninos conseguiram um sucesso comercial orgânico que impressiona.

Boas posições nas paradas internacionais e participações em turnês de artistas/bandas como Arctic Monkeys, Pearl Jam, Harry Styles e Kings of Leon alavancaram ainda mais a banda – que não se assustou e fez dessas conquistas uma oportunidade de ir mais além com seu trabalho.

O Inhaler continua a crescer, incorporando texturas de sintetizadores, elementos shoegaze e influências grunge enquanto explora temas líricos mais profundos nesse terceiro disco.

Apesar de haver ressalvas a serem feitas, o trabalho carrega um sentimento genuíno que relembra que não temos as respostas para todas as questões – mas, ainda assim, é um prazer trilharmos nossos caminhos e vivermos a vida como a própria acontece.

Em Open Wide, temos uma infusão de gêneros que resulta em um trabalho lindamente confuso – e isso não é nada negativo, mesmo que pareça.

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Open Wide: um futuro brilhante pro Inhaler

Com o seu terceiro trabalho, o Inhaler provou mais uma vez por que continua a conquistar seu público– a sua simplicidade nunca parece decepcioná-los. O grupo possui todos os ingredientes para transcender seu status atual, e segue um caminho para aproveitar tudo de forma devida.

Com uma nova direção, a banda se sente novamente entusiasmada sobre onde eles podem ir. De fato, a capa de Open Wide faz jus ao que vemos: um projeto convidativo e maduro como uma orquídea em plena floração.

Qualquer que seja a direção que eles escolherem para seu quarto álbum, você pode ter certeza de que eles não irão decepcionar. O futuro parece brilhante e cativante para todos os lados!

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