Djonga transforma fome em força e lança “Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto!”

Se um dia a fome foi um impulso de sobrevivência para Djonga, hoje ela é um conceito metafísico que o move. Mais do que uma necessidade física, a fome do rapper mineiro se tornou sinônimo de inquietação, de busca incessante por evolução e superação.
É dessa energia insaciável que nasce Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto!“, seu oitavo álbum de estúdio, lançado pontualmente às 18h13 desta quinta-feira (13), data que marca o tradicional Djonga Day.
Com 12 faixas, o disco é um espelho do Brasil contemporâneo, abordando questões sociais, políticas e filosóficas com a sagacidade característica do artista. Ao longo da obra, Djonga percorre territórios de dor, escassez e depressão, mas também de resiliência, amor e triunfo. Seu lirismo afiado se alia a uma produção musical sofisticada, que solidifica ainda mais a presença do rap na música popular brasileira.
Os relatos de Djonga
Entre os destaques do álbum, a faixa “Demoro a Dormir” traz a presença imponente de Milton Nascimento, cuja voz amplifica a densidade emocional da música, que fala sobre sonhos, frustrações e expectativas. Samuel Rosa, outro ícone da música mineira, une-se a Djonga em “Te Espero Lá”, uma canção que aborda a fome de maneira visceral, mas que flerta com o pop em sua sonoridade.
Já “Ponto de Vista” traz a participação do rapper RT Mallone, vencedor do reality “Nova Cena”, da Netflix, adicionando sua vivência periférica ao discurso do álbum. A força feminina também tem espaço em “Ainda”, faixa que encerra o disco com a voz marcante de Dora Morelenbaum e reflexões profundas sobre caminhos e escolhas.
A produção musical segue a qualidade impecável que se espera de Djonga. Coyote Beatz e Rapaz do Dread, parceiros de longa data, são os responsáveis pelos beats e arranjos, trazendo texturas ricas e inovadoras. Um dos momentos mais marcantes do álbum acontece em “Melhor Que Ontem”, que incorpora um sample de “Último Romance”, clássico da banda Los Hermanos.
Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto! reafirma Djonga como uma das vozes mais relevantes da música brasileira. Amado por muitos, criticado por outros, o rapper segue sem medo de se posicionar, sem receio de cutucar feridas abertas. O álbum não é apenas um novo capítulo de sua discografia, mas uma experiência sensorial e reflexiva que desafia o ouvinte a olhar para dentro e para o mundo ao seu redor.
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