Judas Priest dá aula de como fazer heavy metal no Monsters of Rock 30 anos
O Judas Priest é uma das bandas que merecidamente recebem o título de “Monstros do Rock”. Afinal, cinco décadas de serviços prestados ao metal não é para qualquer um.
Em sua segunda passagem pelo Monsters of Rock neste sábado, os co-headliners da edição promoveram Invincible Shield, seu décimo nono disco de estúdio. Com ele, os britânicos receberam diversos prêmios de álbum do ano em 2024.
Surpreendendo a todos, o Priest começou sua apresentação 20 minutos antes do horário previsto, às 19h10. O grupo trouxe uma estrutura impecável, com sua cruz no topo do palco.
No setlist de 17 músicas, a banda fez uma celebração, entregando um show digno de lenda e dando uma aula de heavy metal. Não tem como pensar em metal sem “Breaking The Law”, “Living After Midnight”, “Painkiller”, “Electric Eye”, “Turbo Lover”, “You’ve Got Another Thing Coming” e “Rapid Fire”.
O trabalho mais recente também não ficou de fora, e “Panic Attack” e “Crown Of Horns” servem para mostrar que Rob Halford e Ian Hill ainda têm muita estrada pela frente.
Aos 73 anos, Halford mostra que ele não é o “Metal God” à toa. Só a sua presença em cima do palco já vale o ingresso, mas o vocalista faz muito mais que isso. A imponência que ele passa ao entrar com sua Harley Davidson em “Hell Bent For Leather” é gigantesca. Rob ainda entrega muito com sua voz e seus lendários falsetes e vibratos.
Richie Faulkner é outro que entrega também. O guitarrista, desde sua chegada em 2011, deu uma nova vida à banda. Andy Sneap também é extremamente competente. Glenn Tipton teve uma merecida homenagem em “Victim Of Changes” – um vídeo do músico apareceu no telão, recebendo aplausos.
Ao deixar o palco, a banda foi ovacionada e os telões exibiram a seguinte mensagem: “The Priest Will Be Back”.
A música não pode ficar sem o Judas Priest. Sua apresentação no festival serviu para mostrar isso, e seu legado deve sempre ficar eternizado na história.
Confira as fotos de Jéssica Marinho:
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